ABNEGAÇÃO
A compressão de nossa pecaminosidade, envolvido em um profundo arrependimento leva-nos responder com fé o evangelho de nosso Senhor Jesus, mas o negar-se a si mesmo é a expressão mais nítida da infusão da graça irresistível(que ocorre na regeneração) só os verdadeiro Santos pode demostrar no seu viver. Mateus um fiel testemunha ocular, imprimiu-nos as palavras imperativo do nosso Senhor para quem deseja O seguir. Negar a si mesmo é um passo rumo aos céus que um coração penitente pode marcar ao seguir o Senhor Jesus.
“Nega a si mesmo" essa expressão para a maioria faz muito sentido aos os recém convertidos. Todavia, deve ser observada como parte de toda a vida Cristã. Pois ela imprimi o conceito de abnegação. Entretanto, por mais que o termo(abnegação)não se encontra nas escrituras porém tem o seu conceito plasmado nas escrituras ( Mateus 16:24). Sendo assim, antes de tomar a cruz precisamos de negar a nós mesmo bem como segui-lo. Ninguém pode tomar a cruz sem negar a si mesmo, assim também ninguém pode arrepender-se antes de ter percepção sobre o seu pecado.
O relato de Mateus no capítulo 16:24 traz consigo três verdade fundamental da vida cristã. Primeiro, negar a sim mesmo, segundo, tomar a cruz e terceiro, é segui-lo. Nós somos chamados a caminhar nestas verdades de forma mais prática durante a nossa peregrinação. O negar a si mesmo no viver diário, é prática da abnegação. Abnegação deve ser cultivada durante os nossos dias de peregrinação. Calvino dizias que “abnegação é a dimensão sacrificial da pietas(piedade). O fruto da união do crente com Jesus Cristo é a abnegação, a qual inclui o seguinte: primeiro, a compreensão de que não somos propriamente nossos, mas pertencemos a Deus. Vivemos e morremos para Ele, em conformidade com a norma de Sua Palavra.”(Esp. Ref.. Pág.55)
Abnegação é também a luz do viver piedoso os feixes de luz que emanam da abnegação é a coroa da verdadeira devoção. A prática da piedade tem lugar num coração que observa a doutrina da abnegação também, cuja a fragrância é dos céus. À abnegação leva o coração que a observa crescendo na semelhança de Cristo. Ela leva-nos também a compressão que Cristo é tudo para nós e nEle temos a plena satisfação, tanto que fomenta um amor mais sólido para com o nosso Senhor Jesus Cristo, fomenta a alegria da salvação e perseverança no caminho santo.
Ademais, a abnegação fomenta também a renúncia, não aquelas que víamos na época medievais voltada no ego humanos como se dava no humanismo, mas está renúncia centra-se em Deus e em seu filho Jesus Cristo. “A quem, sem o terdes visto, amais; no qual, sem agora o verdes, mas crendo, exultais com gozo inefável e cheio de glória”(1Ped.1:8).Como descrevia Calvino que “o compromisso de rendermos a Deus a nós mesmos e a tudo o que temos como um sacrifício vivo.” Ademais, ela também fomenta o amor fraternal. Quando abraçamos a abnegação, “estamos preparados a amar os outros e a estimá-los mais do que a nós mesmos - deixando de vê-los como realmente são em si mesmos, e vendo a imagem de Deus neles. Isso erradica nosso amor por contenda e egoísta, substituindo-o por um espírito de mansidão e solidariedade. Nosso amor para com outros então flui do coração.”(Esp. Ref.. Pág.56)
Portanto, lhe convido a viver prática da piedade observando doutrina da abnegação, renúncie, não simplesmente o pecado, renuncie também viver uma vida segundo você mesmo e para ti mesmo, pelo contrário se for para viver viva para Deus(isto é ser devoto) quando for para morrer morra feliz porque estarás com teu Senhor. Calvino dizia que, a abnegação nos ajuda a encontrar a verdadeira felicidade, porque ela nos ajuda a fazer aquilo para o quê fomos criados. Fomos criados para amar a Deus acima de tudo e ao nosso semelhante como a nós mesmos. A felicidade é o resultado de se ter esse princípio restaurado. No dizer de Calvino, sem renúncia podemos possuir tudo sem possuir sequer uma partícula da felicidade real”(Esp. Ref.. Pág.56) Que habite constantemente em nossos corações a percepção bíblica que aquele padeceu na cruz por nós, cessou o pecado na carne para que o tempo que nos reste hoje não vivamos mais para nós, mas segundo a vontade de Deus.
Por C. R. Bernardo, presbítero docente na comunidade do golfe 1.


Amém!
ResponderEliminarExcelente conteúdo.
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